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Dom Agamenilton Damascena: A eleição do novo Papa

Mozarlândia, 28 de abril de 2025.


Queridos irmãos e irmãs diocesanos, paz e bem!


Quero lhes falar sobre a eleição do novo papa.


Em comunhão com a Igreja no mundo inteiro, estamos em luto pelo falecimento de Papa Francisco. Nestes dias, chamados novendiali (nove dias de luto), rezemos pelo eterno descanso do bispo de Roma, aquele que nos presidiu na caridade. Ao mesmo tempo lhes exorto a rezarem pedindo a Deus um sucessor de São Pedro, um novo papa. É momento de comunhão, fé e esperança na ação do Espírito Santo, a alma da Igreja.

O processo de escolha de um papa, por parte dos cardeais, é um processo de discernimento. Isso envolve reflexão sobre a realidade mundial, a Igreja e sua missão. Seguem, então, as perguntas: que papa precisamos para os dias de hoje? Para quem Deus aponta? Isso não se resolve na internet. Para chegar à resposta os cardeais rezam, escutam a Deus e os sinais dos tempos, e dialogam muito entre si, apoiados pela nossa intercessão.

Os meios de comunicação social nos têm bombardeado com as especulações sobre quem será o próximo papa. A linguagem utilizada por alguns deles às vezes é distorcida e falsa. A escolha de um papa não é igual as eleições no Brasil. Não se trata de direita ou esquerda, conservador ou progressista, comunista ou liberal. Não se trata de uma disputa entre os cardeais segundo as ideologias. Na Igreja Católica o importante é ser fiel ao Evangelho de Jesus Cristo e a tradição apostólica.

Por isso, meus diocesanos, exorto-lhes a serem críticos para com as informações disseminadas. Busquem fontes seguras para se informarem, a exemplo o site da Santa Sé, o Vatican News e o nosso site. Não entrem na lógica da disputa ou aposta. Não utilizem as ideologias para compreenderem o conclave. É o momento da fé, baseada no Evangelho, a iluminar nossas mentes e corações. Recordo o que disse o cardeal Odilo Scherer: “É bom também não se aferrar a prognósticos e projeções ideais sobre o novo Papa: será preciso aceitar de coração aberto e disposição de fé e obediência aquele que for escolhido. Do contrário, que sentido teria que nós agora nos dediquemos à oração e à invocação do Espírito Santo se, depois, dissermos: “Esse Papa não me representa”?” (cf. O São Paulo, in https://tinyurl.com/mry8c9yb).

Por fim, queridos diocesanos, dirijamos súplicas e preces ao bom Deus pela sua Igreja, o seu povo, para que Ele nos conceda um pastor segundo o seu coração. Seja quem for o eleito, acolhamo-lo em espírito de fé e obediência filial.

Que Nossa Senhora da Glória os abençoe e lhes guarde na comunhão com a Igreja Católica.

Fraternalmente.
Dom Francisco Agamenilton Damascena Bispo diocesano

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Membros do CDP têm formação sobre o

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