Hoje, 20 de maio, celebramos a Bem-Aventurada Virgem Maria Mãe da Igreja. Esse título confirma o papel de Maria na história da salvação. Ela é mãe de Jesus Cristo, que é cabeça da Igreja. Ora, se ela é Mãe de Cristo, é também nossa mãe que somos os membros da Igreja. Maria é Mãe da Igreja ainda porque ela nos leva até o Filho Jesus.
Maria Mãe da Igreja foi utilizado pela primeira vez por Santo Ambrósio de Milão, Santo que viveu nos anos de 338 a 397, mas a celebração só foi inserida no calendário litúrgico romano em maio de 2018, por desejo do Papa Francisco. Ficou estabelecido no Decreto Ecclesia Mater da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, que a festa seria celebrada na segunda-feira após Pentecostes.
A Constituição dogmática Lumen Gentium também declara que Maria é Mãe da Igreja. “Efetivamente, a Virgem Maria, que na anunciação do Anjo recebeu o Verbo no coração e no seio, e deu ao mundo a Vida, é reconhecida e honrada como verdadeira Mãe de Deus Redentor. “É verdadeiramente Mãe dos membros (de Cristo)…, porque cooperou com o seu amor para que na Igreja nascessem os fiéis, membros daquela cabeça” (173). É, por esta razão, saudada como membro eminente e inteiramente singular da Igreja, seu tipo e exemplar perfeitíssimo na fé e na caridade; e a Igreja católica, ensinada pelo Espírito Santo, consagra-lhe, como a mãe amantíssima, filial afeto de piedade”. (n. 53).
A Carta Encíclica Redemptoris Mater, de São João Paulo II, declara que “A Mãe do Redentor tem um lugar bem preciso no plano da salvação”. (Introdução) e que a Virgem Maria ‘precedeu’, tornando-se ‘a figura’ da Igreja, na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo” (n. 5).
Em nossa diocese temos uma Paróquia com o título de Maria Mãe da Igreja. Ela fica em Nova América (GO). Seu pároco é o Pe. José Maria.