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Dom Francisco Agamenilton fala sobre o clima da primeira Assembleia Geral da CNBB em modo presencial

Fonte: CNBBCO

A etapa presencial da 59ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) acontece em Aparecida (SP) desde o dia 28 de agosto e será concluída nesta sexta-feira, 2 de setembro. Ao todo, o evento reúne 292 bispos dos 19 regionais da Conferência, que refletem o tema central “Igreja Sinodal – Comunhão, Participação e Missão” e apresentam propostas e indicações para a elaboração das próximas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE).

Do Regional Centro-Oeste da CNBB (estado de Goiás e Distrito Federal) participam dez bispos: Dom Waldemar Passini, bispo diocesano de Luziânia (GO) e presidente do regional; Dom Adair Guimarães, bispo diocesano de Formosa (GO) e vice-presidente do regional; Dom Francisco Agamenilton, bispo de Rubiataba-Mozarlândia (GO) e secretário do regional; Dom João Justino, arcebispo metropolitano de Goiânia; Dom Levi Bonatto, bispo auxiliar de Goiânia; Dom José Aparecido, bispo auxiliar de Brasília (DF); Dom Fernando Brochini, bispo de Itumbiara (GO); Dom Nélio Zortea, bispo diocesano de Jataí (GO); Dom José Francisco, bispo diocesano de Ipameri (GO); e Dom Eugênio Rixen, bispo emérito de Goiás (GO). Os demais bispos do regional estão participando do curso para novos bispos em Roma e outros participam da Assembleia Geral devido ao consistório de criação dos novos cardeais, entre os novos purpurados está Dom Paulo Cezar, arcebispo de Brasília. Dom Lindomar Rocha, bispo de São Luís de Montes Belos, participou até esta quarta-feira, dia 31 de agosto.

Dom Agamenilton, em entrevista a Assessoria de Imprensa do regional, disse que a Assembleia Geral transcorre num clima de muita alegria, de encontro e de fraternidade. Isso porque já fazia dois anos que os bispos não se encontravam. “Estamos vivendo a alegria do abraço, de ver os irmãos, de conversar, de rezar, de se alegrar juntos e partilhar os desafios da missão”, afirmou. Um segundo aspecto de destaque da Assembleia, segundo o bispo, é da gratidão pelos 70 anos de fundação da CNBB. Ele destacou que “são dias de louvor a Deus e de reconhecimento pelo serviço, a doação dos nossos irmãos bispos do passado que fizeram esses 70 anos e estamos nós no presente acolhendo essa história e olhando para frente movidos e impulsionados pelo Espírito Santo que sempre nos envia em missão”.

Mas o que tem tomado bastante tempo dos bispos, ao longo destes dias de Assembleia, são os trabalhos. Isso porque são muitos assuntos a serem tratados, muitas votações a serem feitas e os compromissos começaram antes mesmo do evento começar, já que os bispos precisam se inteirar dos temas em pauta. Ao começar o evento, os assuntos exigem dos bispos reflexões e decisões. “Já chegamos aqui com as ideias um pouco trabalhadas e prosseguimos com as decisões como foi o caso do Missal Romano que teve concluída a votação no seu conjunto e, graças a Deus por isso porque era algo muito esperado”, afirmou Dom Agamenilton.

Os bispos reunidos também já se debruçaram sobre o tema do ministério do catequista e a celebração de investidura desse ministério; fizeram a análise de conjuntura eclesial e social e tomaram conhecimento da síntese dos relatórios enviados pelas dioceses sobre a escuta diocesana em relação ao Sínodo dos Bispos convocado pelo papa Francisco. Em plenário foi apresentada aos bispos a síntese nacional das escutas.

Congresso Eucarístico e JMJ 2023 Dom Fernando Saburido, arcebispo de Olinda e Recife (PE) aproveitou a ocasião para convidar os bispos para participarem do 18º Congresso Eucarístico Nacional, que acontecerá de 11 a 15 de novembro. Já Dom Américo, bispo auxiliar de Lisboa, Portugal, esteve presente na Assembleia para convidar o episcopado brasileiro para motivar a juventude a participar da próxima Jornada Mundial da Juventude de 2023 que ocorrerá naquele país.

Até este dia 31 de agosto, os bispos também já tinham refletido sobre o Estudo 114 da CNBB “Animação Bíblica da Pastoral a partir das comunidades eclesiais missionárias”. Dom Agamenilton disse que o Estudo está em vias de se tornar um documento oficial da coleção azul da CNBB. “O Estudo que se tornará documento conforme a nossa aprovação, nos ajudará muito sobre a a animação bíblica e da pastoral da Igreja no Brasil”. Os bispos também já começaram as reflexões sobre as próximas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. “Nos foram apresentados os próximos passos que serão de escuta, reflexão e discernimento de várias situações, esperamos a conclusão do Sínodo de 2023 para então darmos passos mais concretos sobre as Diretrizes. De certo modo esses são alguns dos vários temas intensos que exigem muito de nós, mas mesmo que o cansaço já bata à nossa porta, permanece essa alegria do encontro com os irmãos após dois anos somente nos vendo virtualmente pelas reuniões e nas duas últimas assembleias ocorridas de modo on-line”.