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Pe. José Maria de Freitas é nomeado Missionário da misericórdia pelo Papa Francisco

No dia 8 de fevereiro, o Pe. José Maria de Freitas, pároco da Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja, de Nova América (GO) e co-fundador da Comunidade Contemplativa da Divina Misericórdia, foi nomeado Missionário da Misericórdia pelo Papa Francisco. A nomeação foi entregue por Dom Agamenilton Damascena, bispo de Rubiataba-Mozarlândia, na capela Santa Faustina, durante encontro com os membros da Comunidade Contemplativa da Divina Misericórdia.


O Missionário da misericórdia é um padre nomeado pelo Santo Padre para anunciar a misericórdia divina e absolver os pecados reservados a ele. Esse padre se coloca à disposição dos párocos, dos reitores dos santuários e dos bispos diocesanos, para animar missões populares e iniciativas relativas particularmente à celebração do sacramento da reconciliação e à pregação do mistério da misericórdia divina, sobretudo nos tempos fortes do ano litúrgico. Além disso, o padre, missionário da misericórdia, recebe poder para absolver os pecados reservados ao papa.
Relembrando


Os Missionários da Misericórdia foram instituídos pelo Papa Francisco por ocasião do Jubileu Extraordinário da Misericórdia (2015-2016). Visto os frutos espirituais deste apostolado, o Papa Francisco quis estendê-lo para este Ano Santo “como sinal concreto de que a graça do Jubileu continua a ser viva e eficaz em várias partes do mundo” (Carta de Dom Rino Fisichella).


Dom Agamenilton, informado pela Santa Sé do desejo do Papa Francisco de prosseguir com a missão dos missionários da misericórdia também no Jubileu 2025, apresentou Pe. José Maria como candidato. A Santa Sé avaliou o pedido e o papa concedeu.


A presença e atuação dos Missionários da Misericórdia é uma maneira de propagar a misericórdia divina e ser um sinal da proximidade terna de Deus aos pecadores. Se pensamos no caso dos pecados reservados ao papa, o confessor, ao receber o penitente com esses pecados deveria escrever uma carta à Penitenciaria Apostólica e aguardar a resposta. Isso leva um tempo razoável. A presença do missionário da misericórdia, em vários lugares do mundo, encurta esse tempo e facilita o acesso do penitente ao perdão de Deus.


Conforme a Bula de Proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia 2015-2016, os missionários da misericórdia “serão um sinal da solicitude materna da Igreja pelo povo de Deus, para que entre em profundidade na riqueza deste mistério tão fundamental para a fé. Serão sacerdotes a quem darei autoridade de perdoar mesmo os pecados reservados à Sé Apostólica, para que se torne evidente a amplitude do seu mandato. Serão sobretudo sinal vivo de como o Pai acolhe a todos aqueles que andam à procura do seu perdão. Serão missionários da misericórdia, porque se farão, junto de todos, artífices dum encontro cheio de humanidade, fonte de libertação, rico de responsabilidade para superar os obstáculos e retomar a vida nova do Batismo. Na sua missão, deixar-se-ão guiar pelas palavras do Apóstolo: ‘Deus encerrou a todos na desobediência, para com todos usar de misericórdia’ (Rm 11, 32). Na verdade, todos, sem excluir ninguém, estão chamados a acolher o apelo à misericórdia. Os missionários vivam esta chamada, sabendo que podem fixar o olhar em Jesus, ‘Sumo Sacerdote misericordioso e fiel’ (Hb 2, 17)” (Papa Francisco, Misericordiae Vultus, n. 18).


Entrevistado, o Pe. José Maria disse que se sente agraciado pela nomeação do Papa Francisco, ele destacou ainda que é uma benção de Deus. “Eu estou muito agradecido, me coloco à disposição e penso que é uma bênção, é uma graça de Deus e eis-me aqui, é um sinal de Deus, senti isso, e me esforçarei com a delegação da Igreja, do senhor, dos irmãos, para minha vida pessoal mergulhar mais na misericórdia e procurar viver cada dia mais essa misericórdia e, com a força, a graça de Deus, me esforçarei para me espelhar em Jesus, para levar a misericórdia a todos os corações que necessitarem conforme a orientação do decreto”.


A absolvição dos pecados reservados ao Santo Padre, o Papa, delegados exclusivamente ao padre missionário da misericórdia, conforme citado no início desta matéria, são os seguintes:

  1. Profanação das espécies eucarísticas mediante a retenção ou conservação das mesmas para fins sacrílegos.
  2. Violência física contra o Papa
  3. Absolvição do cúmplice no pecado contra o sexto mandamento
  4. Violação direta do sigilo sacramental por parte do confessor
  5. Captação e/ou a divulgação com os meios de comunicação social do conteúdo da confissão sacramental, seja verdadeira ou simulada.

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