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Restos mortais de Dom Juvenal Roriz são trasladados para a Capela da Ressurreição, na Catedral Nossa Senhora da Glória

No dia 14 de dezembro, data em que se completaram os 30 anos do falecimento do Dom Juvenal Roriz, CSSR, bispo prelado de Rubiataba e arcebispo emérito de Juiz de Fora (MG), a Diocese de Rubiataba-Mozarlândia celebrou a data com Santa Missa presidida pelo arcebispo metropolitano de Goiânia, Dom João Justino, e concelebrada pelo bispo diocesano de Rubiataba-Mozarlândia, Dom Agamenilton Damascena. Após a cerimônia aconteceu o traslado dos restos mortais do Dom Juvenal, do túmulo junto ao altar da Catedral Nossa Senhora da Glória para a Capela da Ressurreição, na mesma igreja.


A cerimônia contou com a participação de vários padres da diocese, religiosas, seminaristas, familiares, e o povo de Deus. Dom Agamenilton, antes do início da celebração, deu as boas-vindas ao metropolita destacando que sua presença reforça os laços de comunhão da Província Eclesiástica de Goiânia, da qual a Diocese de Rubiataba-Mozarlândia faz parte. Dom João Justino presidiu a Santa Missa a convite do Dom Agamenilton, uma vez que o arcebispo de Goiânia conheceu Dom Juvenal quando era criança e tinha apenas 12 anos. Em sua homilia, Dom Justino fez várias recordações como de quando nas visitas às paróquias, o então arcebispo de Juiz de Fora sempre perguntava quem queria ser padre. “Dom Juvenal ao fazer isso, dava testemunho da sua própria vida e outros jovens certamente também deram o sim como resposta e eu fui um deles. Agradeço a Deus por esse gesto tão terno, tão próprio que vai ao encontro para anunciar as coisas de Deus”, lembrou. Tempos depois Dom Justino foi acolhido no seminário de Juiz de Fora, por Dom Juvenal, na década de 1980.


Ainda na homilia, o arcebispo de Goiânia fez menção a todo o bem que os Missionários Redentoristas fizeram para a Igreja de Goiás e, entre tantos padres vindos da Alemanha havia também os brasileiros como é o caso do Dom Juvenal. “Ele foi um homem que teve muita disposição missionária, zelo em organizar as comunidades, valorizar e trabalhar pelas vocações, de convidar outros para se somar à missão, seu zelo pela vida das pessoas, sobretudo com os vários apelos da vida social da época: trazer energia elétrica para as cidades, favorecer hospitais e ambulatórios, ter pessoas que pudessem cuidar da saúde e da educação, ele foi respondendo pouco a pouco por onde começar e respondeu inspirado no cuidado aos irmãos e isso fez com que os 12 anos em que ele aqui permaneceu muita coisa pudesse acontecer”.


Dom João Justino concluiu afirmando que “foram muitos os sinais de Deus no ministério do Dom Juvenal e por isso a Igreja de Rubiataba-Mozarlândia é chamada a louvar e bendizer ao Senhor pelo bem que ele realizou entre nós pelas mãos, pela palavra e pela escuta”. Por fim, o presidente da celebração pediu que Dom Juvenal interceda do Céu pela diocese, pelos ministros ordenados, pelos consagrados, pelos leigos para que nesta diocese e na Arquidiocese de Goiânia e na Arquidiocese de Juiz de Fora, por onde ele passou como missionário redentorista e bispo, respectivamente. “Que essas dioceses estejam nas intenções que Dom Juvenal pode apresentar ao Senhor agora que ele está no Reino de Deus, definitivamente. Que Nossa Senhora da Glória o acompanhe e acompanhe a nós todos. Amém!”.


Do lado de fora da Catedral de Rubiataba, havia uma exposição com fotografias, vídeos e pertences de Dom Juvenal organizados pela comunidade da Paróquia Nossa Senhora da Glória com o zelo do seu pároco, Pe. Renato da Silva Oliveira, e que pode ser visitada e fotografada por todos os presentes. A Capela da Ressureição, a qual Dom Juvenal agora está sepultado, está aberta para visitação e oração dos fiéis.

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